A Associação Irmão Sol iniciou sua atividade em defesa e apoio da criança e do adolescente em situação de risco no ano de 1989, por iniciativa de Frei Frans Lucas Ferdinand Gijsen, ofm conhecido como Frei Mariano, com meninos e catadores de papel que moravam debaixo de viadutos.

No ano seguinte foi adquirido um barraco na favela Copacabana, onde 16 jovens de 8 a 17 anos foram morar sob a guarda de um monitor.
A ASSOCIAÇÃO IRMÃO SOL (AIS) foi registrada em 09/10/1991.
Bairro são Pedro (Venda Nova) – “Ensino e Produção de Marcenaria”
Bairro Coração Eucarístico – Belo Horizonte – Oficina de Silk.
Bairro Calafate – Belo Horizonte – Oficina artística de papel reciclado

Nos anos que se seguiram outras casas foram construídas, “CASA LAR COPACABANA” no bairro Copacabana, e a “CASA LAR SANTA MÔNICA” no bairro Santa Mônica.

Abertura da “CASA LAR SAGRADA FAMÍLIA” no bairro Sagrada família em Belo Horizonte.

“COMUNIDADE DE CASAIS” no bairro Providência em Belo Horizonte.

“COMUNIDADE DE JOVENS” no bairro Carlos Prates em Belo Horizonte.

Os primeiros jovens começaram a trabalhar através de convênios com empresas estatais.

No bairro Providencia um conjunto residencial passou a abrigar casais que foram de rua e que desejavam restabelecer uma vida mais digna com seus filhos.

Em 1993 foi reconhecida como de utilidade pública estadual e municipal.

Em 1994, em Venda Nova, foi construída uma oficina profissionalizante de marcenaria; no Coração Eucarístico, uma de silk-screen; e no Calafate, uma de papel reciclado. Uma nova Casa-lar foi instalada no bairro da Sagrada Família, para adolescentes.

Em 1995, as oficinas de marcenaria, silk-screen e papel reciclado foram reunidas em Venda Nova. Naquela época, começou-se a pensar na preparação dos jovens de 18 anos para a vida adulta.

A Casa dos Pequenos foi fundada em 1996.

Duas repúblicas, uma em Vespasiano e outra em Ribeirão das Neves foram inauguradas.

A Associação adquiriu um sítio no município de Rio Acima para o lazer dos jovens durante as férias e para começar com eles uma plantação de frutas, verduras e plantas ornamentais e criação de animais.

Também nesse ano, começou-se a desenvolver um projeto para atender aos meninos e meninas de rua, em um pequeno centro de saúde, com clínica geral e pediátrica, atendimento odontológico e psicológico, na Casa Amarela, no bairro de Carlos Prates.

Nessa época foi adquirida a sede da Associação, depois de quatro anos numa pequena sala emprestada pelos Vicentinos.

Em 1996, foi instalada a República-Escola no Carlos Prates para sistematizar a preparação para vida independente.

No mesmo ano, a Casa dos Pequenos, no bairro Sagrada Família, começou a receber os recém-nascidos e as crianças de até 6 anos, filhos das meninas de rua. Em 1997 foram instaladas mais duas Repúblicas.

Um conjunto de quatro casas foi construído, no Bairro Xangrilá, em 1998, para ser cedido a grupos de jovens cujo desenvolvimento já permita a vida autônoma numa república.

Intensificamos nossa participação junto Conselho Municipal de Direitos das Crianças e Adolescentes, Conselhos Tutelares e Juizado da Infância e Juventude e em diversos fóruns de discussão.

Em 1999 reativamos a oficina de silk-screen e iniciamos uma oficina de serralheria para complementar a formação profissional dos adolescentes.
Ainda em 1999 assumimos a administração do Lar Madre Michel, para acolhimento de grupos de irmãos, de ambos os sexos, que estavam separados em grandes instituições.

Em 2001, houve a abertura da Casa das Meninas, para acolher crianças e pré-adolescentes, de 7 a 14 anos, oriundas da extinta FEBEM.

Em 2003, abertura da Casa Vida Nova, para jovens adultos próximos à autonomia.

Em 2011, a Província Franciscana Santa Cruz, juntamente com outros associados voluntários, assumiu e deu continuidade ao trabalho pioneiro de Frei Mariano.

Atualmente, a Associação Irmão Sol atende a aproximadamente 130 crianças e adolescentes em cinco casas.

“O que nos ajuda na rua é a facilidade que temos de contar histórias, especialmente “histórias de Deus”. O imaginário dos jovens é muito grande. Podemos durante horas contar, conversar, cantar, até que o grupo, um depois do outro, cai num sono profundo. ”