• Aniversário da Casa dos Pequenos, Casa Copacabana e Casa Tremedal

    No dia 12 de abril, celebramos o 28º aniversário das casas (Pequenos, Copacabana e Tremedal) com uma festa especial e significativa. O evento contou com a presença dos acolhidos, educadores, equipe técnica, grupos de voluntários ativos nessas unidades e membros da pastoral.

    Graças à colaboração de voluntários e da equipe das unidades, conseguimos obter doações para oferecer um lanche aos presentes, incluindo salgadinhos, refrigerantes, doces e bolo. Agradecemos a todos os voluntários que se disponibilizaram a contribuir com esses itens.

    Durante esta reunião, foi possível apresentar o nosso vídeo institucional, o qual incluiu a participação dos colaboradores presentes.

    Foi uma tarde incrível, repleta de alegria, carinho e união. Agradecemos de coração a todos que contribuíram para que essa festa fosse um sucesso, mostrando mais uma vez a importância da solidariedade e da colaboração. Que momentos como esse se repitam e fortaleçam cada vez mais os laços de afeto e cuidado em nossa entidade. Parabéns as Casas e a todos os envolvidos! 🎉🎂🥳

  • Oportunidade de crescimento na Associação Irmão Sol

    Atualmente, na Associação Irmão Sol, estamos acompanhando a nossa primeira estagiária, Mage Darlane Luiza de Magalhães, na Casa Copacabana em Serviços Sociais.

    Mage começou sua jornada conosco em 2020 como Educadora Social, dedicando-se com excelência à sua missão de educadora, promovendo o desenvolvimento social e pessoal das crianças.

    Com o tempo, o contato com nossos acolhidos despertou nela interesse em aprender sobre o funcionamento da equipe técnica e a importância do papel de cada membro.

    Ingressou na universidade UNIASSELVI em 2022 em Serviço Social, atualmente está no 5º período.
    Dia 12 de março, após demonstrar seu interesse em aprender a atuar em nossa instituição de acolhimento, deu início a nova fase da sua vida. Seu primeiro estágio observatório os cuidados do Assistente Social da unidade.

    ”Como única estagiária de serviço social na irmão sol, tenho o privilegio e a responsabilidade de contribuir significativamente para o bem-estar , desenvolvimento das crianças e adolescentes, e aprimorar meus conhecimentos e habilidades profissionais.”
    ”Meu papel, envolve uma variedade de atividades que visam garantir o atendimento integral e individual das necessidades dos acolhidos. Isso inclui entrevistas e avaliações sociais, desenvolvimento e implementação de plano de intervenção, acompanhamento psicossocial dos acolhidos e suas famílias, e a articulação com outros profissionais e serviços da rede de proteção social.
    Além disso, tenho a oportunidade de oferecer suporte emocional e orientação as crianças, auxiliando no processo de adaptação a sua vida na instituição…”

    Na Associação Irmão Sol, grandes oportunidades surgem tanto para nossos meninos e meninas, quanto para aqueles que trabalham e fazem a associação acontecer.

  • Casa dos Irmãos recebe doação do grupo de Voluntários da CSA

    Grupo de voluntários do Colégio Santo Antonio consegue arrecadar um computador completo com mouse ,teclado,monitor e caixinha de som para as crianças da Casa dos Irmãos.


    Computador que será usado para o cotidiano do acolhidos, laser e atividades escolares.
    É de imensa gratidão a colaboração do grupo com este presente, grupo este que é ativamente presente na Associação Irmão Sol!

  • Palestra com Leandro Guerreiro

    Dia 21/02/2024 aconteceu uma palestra no Clube dos Sargentos e Subtenentes com a participação especial de Leandro Guerreiro (ex jogador de futebol) ,as crianças da casa do irmãos tiveram a oportunidade de estar presente neste dia, o objetivo principal deste evento era proporcionar uma ambição de sonhar, nunca desistir e batalhar muito para conquistar aquilo que mais sonha. Leandro Guerreiro contou sobre sua trajetória, seus momentos de maior felicidade, dificuldade, tanto no trabalho quanto em sua vida social quando jogador. Histórias como essa dão referência de vida para nossas crianças que no momento passam por fragilidade emocional.
    Gostaríamos de agradecer ao Roger, que além de ser um voluntário bastante ativo nas unidades, realizou o convite para os Irmão e equipe.


    Paz a Bem!
    Associação Irmão Sol

  • Casa dos Pequenos realiza Oficina de Colagem com as crianças

    Para promover a criatividade, a autonomia, a expressão e a socialização das crianças, a Casa dos Pequenos, que atende crianças de zero a sete anos incompletos, realizou nesta tarde uma Oficina de Colagem com os acolhidos da unidade.

    Este tipo de atividade auxilia também no desenvolvimento da coordenação motora fina, percepção visual e imaginação e, ainda promove o conhecimento e valorização da própria cultura.

    Por meio da exploração desses diferentes materiais, as crianças podem experimentar diferentes texturas e sensações, ampliando assim seu conhecimento de mundo e sua capacidade de expressão.

  • A-P-R-E-N-D-I-Z-A-D-O: Casa dos Irmãos promove campeonato de soletração entre os acolhidos

    Inspirado no “Soletrando”, do Luciano Hulk, a Casa dos Irmãos, que acolhe irmãos entre sete e doze anos incompletos, está promovendo um campeonato de soletração na unidade.

    Com rodadas nos plantões noturnos, o campeonato terá cinco rodadas e faz parte da agenda de férias da unidade. No final, o vencedor ganhará um prêmio.

    A soletração incentiva a expansão do vocabulário e a produção textual, melhora a dicção e a leitura. Além disso, desenvolve o raciocínio rápido e desperta a atenção e a curiosidade.

  • Casa dos Irmãos curte tarde de muita brincadeira e diversão no Parque Municipal

    Casa dos Irmãos visitou, na última semana, o Parque Municipal Américo Renné Giannetti, na região do Centro de Belo Horizonte. Os acolhidos chegaram ao local às nove da manhã e só saíram às quatro da tarde, tempo suficiente para aproveitar os brinquedos do parque, como o Castelão e o Carrinho Bate-bate.

    Na hora do almoço, fizeram um piquenique delicioso. Mais tarde, os meninos aproveitaram as quadras poliesportivas e as meninas, os balanços e o Zigue-zague.

    A tarde no espaço publico da cidade, faz parte da Programação de Férias, agenda que cada unidade elabora para promover a convivência comunitária.

  • Casa das Meninas visitou a Praça da Liberdade para ver as luzes de natal

    Casa das Meninas, que acolhe meninas de sete a doze anos incompletos, visitou a Praça da Liberdade para ver as luzes de natal. Foi uma noite especial para elas.

    O projeto de iluminação faz parte do Natal da Mineiridade, lançado no início de dezembro pelo Governo de Minas e a decoração vai ocupar os prédios do circuito da Praça da Liberdade.

    A ideia da decoração é contar um pouco da história do estado, com as luzes formam silhuetas dos 12 profetas de Aleijadinho, que compõem o Santuário do Bom Jesus de Matozinhos, em Congonhas.

    É possível ver a presença do Papai Noel em uma réplica do avião 14 Bis. Além disso, tem a presença da casa do “Bom Velhinho” no coreto da praça.

    A iluminação da praça não foi a única atração para as nossas acolhidas. As estátuas humanas roubaram a cena, divertindo e interagindo com elas.

  • Eu tenho plano B, C, D, o alfabeto inteiro: o dia a dia no curso de costura de uma de nossas acolhidas

    “ALMOÇO!”, diz a tia da cozinha. Sara (nome fictício) salta do sofá de estampa xadrez com a agilidade de uma gata e desce o corredor a passos largos. É a primeira a chegar, já vai logo se servindo. Come com um olho no prato e outro no relógio. “Eu faço tudo o mais rápido possível pra num garrá”, diz ela, “depois que gritam o almoço, eu como, me arrumo rapidão e pego minha bolsa”. Nela vai a apostila, retalhos e tudo que é necessário para o “curso”, sua boca até enche d’água tamanha a animação, é bem nítido que está “amando”. O que faz depois é caminhar até a Estação Carlos Prates, é um pulo, fica bem na rua de baixo, não tem erro. Apesar de ser uma “pessoa mais fechada”, como ela mesma se descreve, é quase impossível esconder sua animação. É mais um dia de aprendizado.

    O metrô está bem cheio, mas ela vai para frente do vagão e dá seu jeito. Diz que “o pessoal se amontoa lá trás porque tem preguiça de ir mais pra frente, e aí eu vou!”. Apesar de amar andar de metrô, ela não gosta tanto do novo modelo, acha as cadeiras pequenas, “por isso, até prefiro sentar no chão”. Quando o metrô bica a Estação Santa Inês, ela se levanta toda-toda, ajeita a bolsa e salta do metrô. Sobe o morro que leva à unidade do Senai Horto. “Nossa, lá é bonito, grande. Do lado tem um museu”. É o Museu de História Natural e Jardim Botânico da UFMG, diz ela que “já até vi um esquilo lá outro dia”. O curso começa às 13H30 e vai até 17H30, mas ela sai mais cedo porque estuda no turno da noite. “Comecei em agosto de 2023 e vou terminar em julho do ano que vem”, ela diz. E pela sua animação, o tempo voará, diferente do último curso que fez.

    É voltado para a informática. “É uma área que não gostei, pensava e agora, vou embora?”. Mas terminou. “Cheguei a concluir, mas pra nunca mais, não me vejo nessa área de novo”. Apesar de gostar de computador, achou “extremamente chato, a única coisa que gostei foi saber a senha da internet dos outros, cabô!”. Além de não der dado química com o curso, também não se deu tão bem com os colegas. Se sentia excluída por eles, “eles se esforçavam mais do que eu e nos trabalhos, não sabia o que fazer”. Bem diferente no novo curso, “converso com mais gente, tenho assuntos mais interessantes e ideais novas para contar”. Como a vontade de ter um ateliê, por exemplo.

    Mas caso não role, não terá problema em pegar outros caminhos. “Se não der certo na costura, vai ter o plano B, C, D, o alfabeto inteiro”. É por isso que acha importante ter um leque de possibilidades. Um deles pode ser a ASPROM (Associação Profissionalizante do Menor). “Vou seguir em outras áreas, juntar o dinheiro e investir na costura”. Por enquanto, está focada na costura. Sabe que não pode ser diferente. A costura exige isso dela. “É muito chato colocar linha na máquina, ela é muito fina e aí tem que ficar passando aqui e ali, qualquer erro, já era, tem que desmanchar”. Então, o foco é primordial. E, para se ter uma ideia, ela nunca falta, vai até passando mal. Com o esforço, já colheu um fruto. É uma bolsa preta de retalhos, ela a exibe para cima e para baixo, é com ela, inclusive, que vai ao curso. Diz, para quem quiser e toda cheia de si, “fui eu que fiz”.

       Rafaela Francia, psicóloga da Unidade de Acolhimento Casa Tremedal, onde são acolhidos adolescentes de doze a dezoito anos incompletos e onde Sara está, comenta que a inserção ou participação em cursos de aprendizagem são um direito dos adolescentes garantido pelo ECA, Estatuto da Criança e do Adolescente. Para ela, eles são de extrema importância para a preparação do jovem, “eles possibilitam o desenvolvimento e habilidades técnicas”, diz ela, “e também permitem qualificá-los para futuras oportunidades de emprego, promovendo sua autonomia e integração social”. Tem outra questão que a psicóloga traz: a inserção no mercado de trabalho. “É fundamental no desenvolvimento da autonomia, socialização e na gestão financeira pessoal destes adolescentes”.

    E Sara, pelo que conta toda animada, está vivendo essa socialização na pele: “meus colegas de classe, apesar de não conversar com todos, ajudam muito, são muito educados, me senti até acolhida lá, é como me encontrar”, diz ela sorrindo. A gravação do áudio para, ali encerramos o assunto e nos despedimos. Mais tarde, o sinal é dado: “ALMOÇO!”. Sara dá meia volta e vai a passos rápidos pelo corredor, até sumir e vista. E o resto já se sabe, já foi dito. É mais um dia de aprendizado.